Bilha.É uma peça de utilização pré Romana muito popular em Portugal. Na época romana havía-as de todos os tamanhos.São feitas de barro e servem essencialmente para guarda de líquidos.Nos tempos da Monarquia Portuguêsa, com o desenvolvimento da agricultura, foram muito usadas para manter nas casas, a água sempre fresca. Depois passaram a ser levadas para as propriedades que estavam sendo tratadas para plantio, ou colheita e assim poder mitigar a sede dos camponeses.A partir de certa época ficou popular o camponês levar água fresca de casa e , no campo, enterrar a bilha sob a sombra de uma árvore deixando de fora apenas o bico.Assim mantinha a água fresca o dia inteiro.A da foto,é uma evolução das anteiores.Tem dois bicos em formato diferente e é dividida por uma parede no meio.De um lado, a água.De outro, o vinho.Assim, ambos ficavam frescos.
Português, pode até ser burro.Mas é esperto hahahahahahaha
Oliveira. Esta, onde maria se apoia, tem com absoluta certeza entre 100 e 150 anos.Circundando todos os Castros Celtas, ou em plantações organizadas no entorno de todos os castelos, a presença da oliveira é obrigatória.Dela se retirava a azeitona, como complemento alimentar de absoluta necessidade junto ao pão.Depois, se aproveitavam os troncos derivados da poda. A madeira da oliveira é muito densa e por isso provia uma caloria pela sua queima, muito superior a qualquer outra árvore de algumas regiões e só encontrava alguma semelhante onde existiam os sobreiros, comuns em outras regiões.
Depois, se produzia o azeite. O puro, de primeira tiragem, era para os senhores.O de segunda tiragem era para os" amigos " e também para os comerciantes venderem a quem podia comprar e por último , o chamado ( óleo ) ou seja o bem fraquinho era para as populações.Parte deste , era utilizado em conjunto com as borras ( depósitos de filtragem) eram essenciais para a construção, já que eram misturados à argila colocada entre pedras, endurecendo muito essa argamassa e tornando-a muito resistente, aumentando a inexpugnabilidade das muralhas defensivas dos castelos.
Por último e talvez mais importante, em tempos de guerra, todos os azeites disponíveis , muitas vezes até o do nobre, eram requisitados para a defesa e aquecidos até ao ponto de ebulição,quando então eram derramados pela muralha ou atirados via catapulta contra as forças hostis.Esta é a razão da presença constante das oliveiras junto aos castelos que, para um melhor aproveitamento do terreno,ainda se plantavam a distâncias razoáveis entre plantas, para permitir que , consorciadamente, se plantassem os cereais mais utilizados, como trigo, centeio e cevada.
Você já viu, ouviu falar, usou ou até quem sabe é dono/a de algum móvel em vime.Mas, provávelmente não conhecia a árvore que o produz.
Povo e pova, este é o vimieiro, vimieiro, apresento povo e pova. hehehehe. Posso assegurar de própria experiência, que alem de dar umas confortáveis tranças de que se fazem cadeiras etc, tambem dói muito quando estala nas costas. Uaauu e como dói. hehehe
Você sabia que o Palácio do Bussaco, uma construção que reúne estilos manuelino e barroco foi construído para ser um simples pavilhão de caça??Foi Encomendado pelo Rei Dom Carlos I e executado por um arquiteto de origem italiana entre 1888 e 1907 .
Dizem as comadres e algumas " más línguas, que aqui decorreram alguns encontros amorosos entre Dom Manuel II e a sua amante uma
bailarina de cabaret Francesa.
Tão importante ( ou mais )quanto a construção, é a mata nacional do Bussaco ( Buçaco da nova grafia ), onde está inserido.A mata que hoje existe foi plantada pela Ordem dos Carmelitas Descalços no primeiro quarto do século XVII.Concomitantemente, os Carmelitas construíram também aí o Convento de Santa Cruz do Buçaco, destinado a albergar ordem monástica deles, que existiu entre 1628 e 1834, data em que foram banidas as ordens religiosas em Portugal.
Foi tambem neste lugar , que o Imperador Napoleão começou a tomar uns tapas na cara heheheheheeh, como resultado das suas invasões Francesas.
Apesar de uma força invasora imensamente maior, a população portuguesa se revoltou contra o invasor e em 1810, se forma uma força anglo-lusitana, com a participação do Duque de Wellington se trava a histórica batalha do Buçaco, quando os generais franceses Massena e Junot, são colocados para correr começando aí o princípio do fim da invasão francesa, apoiada pelos espanhóis que sempre quiseram botar a mão neste " pedacinho de terra à beira mar plantado " Como diria Camões heheheheA mata,possuí uma das maiores reservas contínuas de arvores de todo o mundo e foi protegida desde que foi editada a Bula do Papa URBANO VIII (1643), que excumungava quem cortasse árvores ou praticasse outros danos nos domínios eclesiásticos da Serra.
Uauuu, to me culturando..rsrs
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