GUARDA/COVILHÃ E MUITO FRIO 16/11/2012

A cidade da Guarda é mais velha do que o seu título oficial de cidade. Nos primeiros séculos da romanização da Península Ibérica habitavam a região da Guarda povos lusitanos. Entre os quais os Igaeditani, os Lancienses Oppidani e os Transcudani. Estes povos que de tribos originárias diferentes, formaram a tribo nacional dos Lusitanos e , comandados pelo primeiro heroi português,um pastor e guerreiro de nome Viríato ( assassinado em 139 A.C ),se opuseram pela luta armada à romanização da região por mais de dois séculos, mas a ocupação romana foi inevitável  tendo inclusive criado um importante entreposto político/militar e comercial nas redondezas da atual Guarda,a Lancia Oppidana, mais tarde destruida pelos mouros.
Após o período romano seguiram-se períodos de ocupação por parte dos visigodos, mais tarde pelo reino das Astúrias e também pela civilização islâmica, (os mouros, ou serracenos ou ainda, os infiéis). Só após o processo da reconquista , em 27 de Novembro de 1199 se dá  a fundação da cidade da Guarda – através de carta foral de D. Sancho I. O proposito do Foral, foi criar um centro administrativo logístico e de comércio que atendesse principalmente às necessidades de defesa contra os constanates ataques espanhóis perpetrados pelos  Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica primeiro, o Reino de Leão  depois, o Castela e finalmente, Espanha. Foi por este propósito de defesa, que a cidade adotou o nome de Guarda.
O centro histórico da Guarda,abriga um dos mais importantes conjuntos urbano/medievais do país  com marcas da arquitetura Filipina na sua versão granítica, pedra para lá de comum na região.
Tem uma belíssima Torre de Menagem ( a torre sempre mais alta do castelo e onde se celebrava, os principais atos de governo e festejos) e uma rara e das mais suntuosas Catedrais Portuguêsas, a Sé Catedral da Guarda cuja construção terminou em 1540.

 Amor curtindo uma lareira já quase apagada

Esta mulher esbanja nobreza. No lobby do hotel

 

Esperando o Jantar. Uuaaauu  cada coisa boooaaaa

 Entrada da cidadela da Guarda

Torre principal da catedral da Guarda

  Porta da catedral da Guarda

 Gastaram  foi pedra aqui

D.Sancho I ( cognome O Povoador ) Foi o homem que deu à Guarda , a sua condição de cidade através do Foral de  1199.


COVILHÃ E O FRIO
O passado da Covilhã remonta aos tempos da romanização da Península Ibérica, quando foi castro proto-histórico, abrigo de pastores lusitanos e fortaleza romana conhecida por Cava Juliana ou Silia Hermínia. Quem mandou erguer as muralhas do seu primitivo castelo foi D. Sancho I que em 1186 concedeu foral de vila à Covilhã. E, mais tarde, foi D. Dinis ( cognome O Lavrador ) que mandou construir as muralhas do belíssimo  bairro medieval das Portas do Sol.
No nosso caso, optamos por não buscar a parte história pela semelhança de estilo e história com a cidade da Guarda onde estamos hospedados.
Preferimos ir até à vila de Manteigas, nos píncaros da Serra a exatos 1980 mts de altitude.Pena que a neve não deu as caras e difícilmente daria até porque a época certa é em Janeiro/Fevereiro, mas , amor queria curtir um friozinho e lá fomos nós em direção às Penhas da Saúde, a parte mais alta.

Duas energias . A eólica e a Divina.Esta, muito mais poderosa do que aquela.

 Acreditem na frente desta lente gelada estava eu.

 É gata a minha mulher

 A cerda de 1.000 mts de altitude, Covilhã ao fundo, Manteigas acima

 A partir daqui a coisa esfriou.Uaaauuu como esfriou

 

 Nem tão frio assim. Amor, me chama de louco  kkkkkkkkkkkkkkkkk

 Não, não é um quadro de Van Gogh. É a subida da Covilhã, para manteigas em plena Serra da Estrêla-Portugal

 Última foto sem neblina

Como tinha muita neblina , amor ficou com um certo temor e acabou por preferir voltar, mas dá para se ter uma ideia do que foi.